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Mantova, la crisi societaria anche sui media brasiliani

di Francesco Rossi
Fonte: gazzettadimantova

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© foto di Matteo Bursi

E agora salvemos o Mantova", manchete de capa da Gazzetta di Mantova, de 31 de maio de 2010.

No último domingo, dia 30 de maio de 2010, o Mantova viajou para Ancona, no Marche, em busca de um autêntico milagre para permanecer na Serie B: vencer o Ancona, que ainda precisava de pontos para se salvar e, ao mesmo tempo, esperar que o Padova, em sua casa, tropeçasse. Se isso acontecesse, o clube virgiliano ainda teria a chance de tentar sua sobrevivência na categoria, através da disputa dos play outs.

No entanto, após o empate por 2×2, que selou seu rebaixamento, a luta pela sobrevivência do Mantova passa do terreno de jogo para os gabinetes. Afogado em dívidas que, de acordo com o site Tutto Lega Pro, beiram os 13 milhões de euros, sem perspectivas de novos investimentos de sua propriedade – capitaneada pelo presidente Fabrizio Lori, cujas empresas estão sob risco de moratória – e com a compreensível dificuldade de se achar um parceiro ou novo comprador, o clube biancorosso corre seríssimo risco de desaparecer.

Em um momento como este, a primeira resposta concreta (e não apenas verbal) deveria vir de seu presidente ou dos empreendedores da cidade; veio, quase imediata, porém, por parte dos jogadores: em um comunicado à imprensa, eles, que não recebem salários desde outubro de 2009, não apenas assumiram a culpa pela queda, mas estão prontos a abrir mão de uma boa parte de seus pagamentos atrasados para que o clube possa se salvar. A louvável atitude, porém, está longe de garantir sobrevida ao clube da Lombardia.

OS ANTECEDENTES. Iniciado a partir das cinzas de uma péssima temporada, o campeonato de 2009-10 viu o Mantova ser uma infeliz vítima, mais que de seus adversários, de si mesmo. Lutando com suas finanças, como todo o clube provinciano, e certamente não ajudado pelas constantes mudanças que estão fazendo da Serie B um campeonato desinteressante, o Mantova teve grandes dificuldades para confirmar sua inscrição. O grupo de empresas de seu presidente, Fabrizio Lori, de onde advinham praticamente 100% dos recursos para o clube, também entraram em período de recessão.

Com esse ambiente, o clube optou por um elenco pouco homogêneo, mesclando jogadores experientes a jovens de pouca visibilidade; o resultado, como se viu em campo, por 42 rodadas, foi um time de claríssimas limitações técnicas.

CRISES. Se o terreno de jogo já prenunciava que a manutenção da Serie B seria um sonho difícil, os bastidores já haviam condenado o Mantova há muito tempo. A Nuova Pansac, empresa de seu presidente e única propietária do pacote acionário do clube, acompanhou o período de recessão mundial, em 2009; em crise financeira, a sociedade deixou de pagar os salários de seus trabalhadores, espalhados em filiais pela Itália. Após ser vitima de protestos e ameaçada de intervenção, a empresa começou, em janeiro de 2010, a saldar as pendências com seus funcionários.

Ao que tudo indica, porém, os acordos com os funcionários da Nuova Pansac foram feitos em detrimento dos dependentes e jogadores do Mantova, onde os pagamentos já estavam atrasados desde outubro de 2009. Daí em diante, o que se viu foi um festival de promessas seguidas de adiamentos. No final de abril de 2010, já em situação desesperadora na tabela, o Mantova foi considerado, ao lado do Gallipoli, como o clube em maior atraso de pagamentos da Serie B. Seus jogadores, em silêncio de imprensa, ameaçavam processar o clube.

ESFORÇOS. Diga-se de tudo, menos que os jogadores e o staff técnico não tentaram salvar o Mantova. Mesmo em grande desvantagem técnica (e estrutural) diante de boa parte dos clubes da Serie B, os biancorossi foram artífices de um primeiro turno que, longe de ser espetacular, pelo menos deixou o clube em totais condições de reverter a história. O segundo turno, todo jogado em uma atmosfera de terra arrasada, foi de menor performance. Abalado, o Mantova desperdiçou, em sua casa, pontos preciosos, como no confronto direto contra o Modena (1×1) e no empate sem gols contra o Torino, após dominar completamente a partida.

Nos bastidores, Lori seguia com sua política de promessas e adiamentos, explicada com comunicados à imprensa. A propriedade também dizia negociar com interessados no pacote societário do clube e, ao mesmo tempo, clamava para que a cidade “se unisse em prol do Mantova”.

Como já comentamos em um artigo recente, sobre a falência do Perugia, a constituição dos clubes esportivos em sociedades, acionárias ou de responsabilidade, torna-os negócios de particulares; o clube, desta forma, deixa de ser um patrimônio de sentimentos e mantém, com a cidade, uma ligação de mera procedência, como qualquer outra marca sediada em qualquer outra praça. À parte seus torcedores, estava claríssimo que, se dependesse do empresariado local, o Mantova morreria em meio à indiferença de quem espera por um bom negócio a baixo preço – a aquisição do título esportivo pós-falência, possivelmente em um campeonato amador.

Por isso, não a cidade, mas as pessoas da cidade, que torcem para o Mantova, organizaram um movimento de acionariado popular, que visa a construção de um capital sólido para o clube. A proposta, acessível através da Gazzeta di Mantova e do Facebook, é de que cada torcedor disponibilize mil euros para o clube, por um período de quatro anos. Uma demonstração de pensamento a longo prazo; mas, também, um possível indício de que a esperança nos resultados do campos já era pouca.

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